LIBERDADE DE EXPRESSÃO



LIBERDADE DE EXPRESSÃO

É importante esclarecer que este BLOG, em plena vigência do Estado Democrático de Direito, exercita-se das prerrogativas constantes dos incisos IV e IX, do artigo 5º, da Constituição Federal. Relembrando os referidos textos constitucionais, verifica-se: “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato" (inciso IV) e "é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença" (inciso IX). Além disso, cabe salientar que a proteção legal de nosso trabalho também se constata na análise mais acurada do inciso VI, do mesmo artigo em comento, quando sentencia que "é inviolável a liberdade de consciência e de crença".

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Por quê que nas igrejas existem tantas pessoas e líderes doentes espiritualmente?

    Quando não somos verdadeiros nas nossas relações, não há relação de amor, e consequentemente, não há crescimento, porque esta relação está pautada na mediocridade da escuridão da hipótese e não na excelência da clareza do que é certo.
      Uma relação de amizade e amor, é uma relação onde podemos dizer o que somos e o que pensamos sem restrições e medo de ser julgado e condenado pela outra pessoa e  sim, ser compreendido e amado, ao ponto de mesmo quando ser confrontado,  o sentimento é de crescimento e não de condenação.
      O maior problema é que cada vez mais os relacionamentos estão pautados na superficialidade, onde as pessoas querem usufruir do que a outra tem e não se interessa pelo o que a pessoa é ou pensa, e prova disso, é que os diálogos estão cada vez mais restritos, pois não querem se envolver uma com a outra, pois envolvimento gera responsablidade, tempo, gasto de energia e sujeição ao outro.
    Um dos motivos de que nas igrejas existem tantas pessoas doentes, líderes doentes, membros doentes, é que não se relacionam com profundidade, com relação à líderes, estes são pressionados a parecerem "supe-homens" ou "mulheres-maravilhas", onde expor sua fraqueza ou demostrar que é limitado é o cúmulo para sua arrogância e pretotência, pois as relações estão baseadas no ter  e estar, do que ser e sentir.
  A Bíblia, em Mt 6, nos ensina quando confessmamos nossos pecados a Deus e perdoamos nosso irmão, obtemos perdão, e em Tg 5:16 quando confessamos nossos pecados uns aos outros, obtemos cura.
  Agora, para confessar os pecados uns aos outros, têm-se que desenvolver uma relacionamento sadio, onde o medo não prevalece, mas o amor é exaltado, e onde o amor predomina, a graça de Deus é manifestada.
 Portanto, que em nossas orações, possamos lembrar de suplicar a Deus, que nos agracie com coragem e discernimento para podermos desenvolver relacionamentos saudáveis, pautados no amor e na graça e não no medo e imposição.

  Shalom Adonai

   Leumane Rabelo

terça-feira, 17 de maio de 2011

Breve análise exegética de Amós 5:1-17 - A FALSA RELIGIOSIDADE


Perícope: Amós 5:1-17

A) Gênero Literário da Perícope

B) De que forma o gênero geral influencia a interpretação da perícope menor?

C) Contextualização


A – Genero Literário da Perícope

01) O lamento (5:1-3, 16 e 17);
02) A exortação ao arrependimento (5:4-6, 14, 15); *
03) O hino (5:8-9) ;
04) O anúncio do julgamento (5:7,10-13) . Além disso, alguns comentaristas encontram influências de :
05) Tradições pactuais por trás do castigo em 5:11 e do chamado a fazer o bem e não o mal em 5:14,5.*

* (será acrescentado em outra postagem)



Ao analisarmos detalhadamente a perícope delimitada no capítulo 5, nos vesos de 1 a 17, é notório perceber que o Profeta Amós está entoando um LAMENTO sobre o povo de Israel.

01 ) A Lamentação se dá devido a alguns aspectos:

A métrica poética do hebraico no versículo 2 e típica dos cantos fúnebres. Podemos imaginar melhor o efeito que este artifício literário teria produzido sobre os ouvintes de Amos se lembrarmos como os nossos próprios corações batem mais forte quando ouvimos a Marcha Fúnebre de qualquer espécie. Se pudéssemos nos imaginar ouvindo a nosso próprio respeito que estamos retornando ao pó e ao mesmo tempo temos consciência disto e algo amplamente significante e sombrio.

Pode-se perceber que a escolha desta métrica “da testemunho da tristeza do próprio profeta diante do que as suas palavras estão predizendo.”

A Lamentação se difere de outros gêneros certamente por ter esta característica muito forte de como estarmos indo a um funeral ou então vendo uma execução, pois e notório o julgamento e a execução, porem apesar de conter elementos proféticos, ou seja, contendo profecia, se torna Lamentação pelo caráter emocional fúnebre da mensagem textual.

Amos 5:1-17, lamenta os resultados do julgamento anunciado em 3:1-4, 13. Tendo em vista que Deus ira destruir Israel, o que o projeta pode fazer alem de clamar em desespero diante da morte de pessoas? O lamento e estruturalmente complexo, com antíteses formadas por anúncios de morte seguidos de exortação para viver (5:1-3 e 4-6, ou 5:14-15 e 16,17). Os comentaristas estão divididos no que diz a respeito ao peso década parte dessa antítese. Conseqüentemente, alguns visualizam Amós como um profeta apocalíptico, enquanto outros crêem que seu papel principal era chamar a nação ao arrependimento.

As principais tradições literárias que ficam evidentes em 5:1-17 vêm de quatro contextos principais e 01 diferente:


3) A terceira tradição literária é o hino em 5:8,9. O hino está intimamente associado a 4.13 e tem um papel parecido. Serve para lembrar os ouvintes mais uma vez o caráter do Deus com o qual irão se encontrar. Sua localização no ponto central da estrutura quiasmàtica acentua ainda mais sua eficácia retórica e demonstra que Amos usa esse recurso retórico de forma criativa. Os particípios no hino glorificam a Deus por seu soberano e majestoso poder e criam um contraste claro com os particípios em 5:7,10, que caracterizam a pecaminosidade dos ouvintes de Amós. No contexto da acusação de terem transformado alosna (algo amargo) em 5:7, a descrição de Deus como alguém que transforma trevas em luz e muda as águas do mar de lugar para derramá-las sobre a terra tem um tom ameaçador (parecido com o diúvio de Noé). Esse hino de louvor ao nome de Deus celebra seu poder destrutivo sobre os fortes e suas fortalezas 5.9; são estas as pessoas que oprimem os pobres e vivem em residências caras (5:10-13.


4) As acusações e anúncios de julgamento em 5:7, 10-13 revelam por que a nação precisa buscar Deus (5.7), por que precisa buscar o bem e estabelecer justiça (5.15) e por que a morte e o lamento sobre Israel são iminentes. Cabe ressaltar que nos clamores de ai , usa-se os particípios em 5:7, característico de oráculos de ai, pode ser explicado mais facilmente como sendo contrastes retóricos intencionais em relação aos particípios que aparecem no hino em 5:8,9.

Cada um dos dois discursos de julgamento 5:10,11 e 12,13, contém uma acusação além do termo “portanto”e de uma declaração de resultado, a forma do discurso de julgamento está bem representada e não precisa ser destruída por causa de uma ligeira alteração do tópico ou uma mudança de pronomes.


B - De que forma o gênero geral influencia a interpretação da perícope menor?


Como já vimos, o gênero principal da perícope é um lamento, no entanto, podemos verificar outros: Um oráculo Ai, um hino, acusações, todas estas foram expostas no tópico anterior, podendo assim, verificar que todas convergem para o mesmo ponto da mensagem da perícope, que é um lamento fúnebre sobre julgamento e sentença de morte decorrente da hipocrisia e avaresa do povo de Israel nos tempos do profeta Amós.

Portanto, cada gênero deve ser analisado e interpretado, partindo da lamentação de Amós com relação ao seu povo, evitando assim, interpretações errôneas e tendenciosas que queiram expressar, alguma mensagem que o Espírito Santo inspirou o profeta a escrevê-la.


C – CONTEXTUALIZAÇÃO

Podemos perceber como a palavra que Deus proferiu através de Amós ela é contemporânea para nós cristãos.

Vivemos em que no mundo o “evangelho está crescendo na proporção de um mar e na profundidade de uma piscina de criança”(não me lembro o nome do autor) , onde a falsa religiosidade impera em relação ao verdadeiro conhecimento de Deus.

No Brasil, principalmente, várias romarias e peregrinação são feitas, seguidas de cumprimento de promessas, sacrifícios tolos, etc., porém sem nenhuma mudança no caráter e na concepção cristã. A vida social, na qual a responsabilidade para com o próximo, para com a Palavra de Deus, está aquém do que SENHOR deseja de nós. Interessante ressaltar, que grande maioria desta multidão que pratica estes atos religiosos, participam também de festas profanas como o Carnaval, continuam escravas de vícios, mal testemunho, ou seja, uma vida de quem nunca realmente conheceu a Jesus como Senhor e Salvador.

O que mais preocupa, é que muitas destas práticas supra citadas, estão infiltrando na igrejas Evangélicas e Protestantes, cada vez mais, percebe-se uma religiosidade enganosa, apegada a idolatria a pastores, denominações, uma avareza que é alimentada cada vez mais com a Teologia da Prosperidade, pois, tentam barganhar com Deus, como se Ele fosse obrigado a enriquecer todos os cristãos.

Amuletos, “indulgências” camufladas de manipulação quanto às ofertas, ensinando que a sua bênção está ligada proporcionalmente a quanto você oferta como sacrifício à instituição, a ponto de praticar algo parecido com leilões.

Cada vez mais é ensinada, em muitas denominações, uma ênfase exagerada e profana ao dinheiro e à promoção pessoal, ao invéz de ser promovido a ética cristã, a santidade e o estudo da Palavra de Deus.

Muitos templos enormes são construídos, membros cada vez mais ricos e proporcionamente, e muitos ficando mais pobres e sofrendo.  Uma ênfase no bem-estar do homem em prol de si mesmo e não do próximo - "O homem é o centro da mensagem e Deus é seu servo" , ao ponto de um  líder da maior “igreja” neopentecostal brasileira, disser (várias vezes) em vários de seus programas televisivos: “Quando você dizima, é como você colocar uma faca no pescoço de Deus e ele é obrigado a te abençoar”.
 Percebe-se ações isoladas de muitas igrejas, mas muitas vezes, muito aquém do que realmente se caracteriza por um atividade cristã genuína.  

O que o SENHOR, nos ensina nesta perícope, é que devemos ter muito cuidado com o tipo de religiosidade que praticamos e seguimos, e assim, ter um coração sensível às instruções de Deus através da Sua Palavra, examinando as Escrituras Sagradas e discernindo os espíritos (pessoas) que estão por aí anunciando muitas doutrinas que até parecem ser palavra de Deus, mas não tem nada a ver com Deus.

Que o SENHOR, tenha misericórdia de nós e nos livre dos falsos profetas que estão espalhados enganando a muitos.


Shalom Adonai

Leumane Rabelo

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Quando não somos Próximos, mesmo estando perto.

Texto de Lucas 10:25-37 – O Bom Samaritano


      Uma das coisas mais interessantes da vinda de Jesus, é que ele era especialista em quebrar os paradigmas religiosos de seu tempo, não como se alguém infligisse a lei, mas como a quem era detentor de tal autoridade para ressignificar muitos conceitos da Lei Judaica.
     Tinha Jesus enviado os doze em missão para o norte da província e os setenta para sul, e quando já estava colhendo “os relatórios” de cada um deles, aparece um doutor da lei para testá-lo. A mensagem principal da missão dos seus discípulos, era: É chegado o reino de Deus. Este termo é a respeito da salvação, pois somente quem for morador deste reino é que está incluso na salvação, por isto a pergunta do doutor da lei:

v. 25 [...], disse: Mestre, que farei para herdar a vida eterna?

     Jesus, após um breve diálogo com o doutor da lei, conta a parábola do Bom Samaritano, e é aí que quero enfatizar.
    É utilizado pelo Mestre, quatro personagens: o viajante, o sacerdote, o levita e o samaritano.
    O caminho que este viajante fazia, era a estrada que ia de Jerusalém a Jericó e descia mais de 900 metros em menos de 25 km, segundo a geografia bíblica, ou seja, uma descida bem íngreme, era repleta de reentrâncias (curvas estreitas), o que facilitava as ações dos ladrões.
    Este homem foi atacado por ladrões e ficou em um estado muito crítico que parecia que estava morto, casualmente descia pelo mesmo caminho um sacerdote, que quando viu aquele corpo todo ensangüentado, machucado, parecendo um cadáver, logo mudo a direção e passou do lado oposto do corpo, o mesmo aconteceu com um levita, porém um samaritano viu aquele homem jogado e ao invés de mudar de direção e fingir que não viu, parou para observar se o homem estava vivo, e logo, movido de compaixão resolveu ajudá-lo se dispondo da sua própria montaria, de suas provisões (vinho e azeite) e de seu recurso.
     Ao citar o sacerdote e o levita, Jesus está mostrando duas pessoas altamente religiosas, que bem provavelmente iriam realizar suas atividades ligadas à sua religião, pois Jerusalém era o centro religioso de Israel. No entanto, os religiosos mesmo vendo uma pessoa que necessitava de ajuda, não se dispuseram e acharam melhor passar ao largo, que segundo o dicionário, seria passar longe, porém, lembrem-se que esta estrada era estreita, e este termo “passar ao largo”, torna-se: mesmo estando por perto se fez longe , passando pelo lado oposto da estrada, então na realidade, eles passaram perto o bastante para perceber que o viajante ainda estava vivo, porém se fizeram longe o suficiente para não se envolverem.

Nos dias atuais, com a correria do dia-a-dia, principalmente os moradores das cidades grandes, vive-se um ativismo em todas as áreas da vida: na profissão: pessoas mal tem tempo para almoçar, comem com pressa, saem do serviço vão logo para a faculdade, colégio, cursinho, academia, etc., chegam em casa tarde, cansados, loucos para comer e dormir, outros, trabalham mais de 10 horas por dia, de tanto que são responsáveis e abitolados no trabalho, que não tem tempo para quase nada, só pensam em trabalho, trabalho e trabalho...

Se a pessoa for religiosa, ainda tem as atividades da igreja para completar o seu ativismo, algumas são tão religiosas, com tantas atribuições e responsabilidades. não conseguem, às vezes nem prestar atenção nas pessoas que estão por perto: seus familiares, colegas, amigos, filhos...

Jesus nos mostra nesta parábola que muitas vezes estamos perto de alguém, mas somos distantes, não nos envolvemos, não nos importamos, não nos doamos. Isto acontece em várias áreas da vida. Muitos casais, mal têm tempo para conversar, vai passando os anos, e os dois mais parecem apenas dois conhecidos que dormem na mesma cama.

Em Lucas 15, Jesus conta a Parábola do Filho Pródigo, um exemplo de dois irmãos, que moravam na mesma casa, e eram distantes, não tinham comunhão, o sentimento que pairava era o de inveja e avareza.

Na história de José do Egito, nos mostra que os seus onze irmãos, conviviam com ele, porém não eram próximos dele.

Estar perto, é comungar de um espaço comum, porém não se envolve, você pode até gostar da pessoa, porém não tem atitudes de amor, porque gostar, é fazer com que a pessoa participe de usa intimidade porque você quer ela por perto, compartilhando de segredos e determinados sentimentos e opiniões em comum, e mesmo assim, e não necessariamente ter atitude de amor para com essas pessoas.

É importante ressaltar algumas questões:

1) PODE-SE GOSTAR DE ALGUÉM E MESMO ASSIM NÃO TER ATITUDE DE AMOR.

2) PODE-SE NÃO GOSTAR DE ALGUÉM E AINDA ASSIM TER ATITUDE DE AMOR.

3) UMA COISA É UMA RELAÇÃO DE AMIZADE, OUTRA DE SERVIÇO.

Podemos gostar de nossos pais, porém, se não há atitude de respeito e doação, não há atitude de amor.
Podemos gostar de nossa (a) esposa (o), porém se não tem atitude de respeito, honra, compreensão e fidelidade, não há atitude de amor.
Podemos gostar de um amigo, e mesmo assim falar mal dele, julgá-lo indiscriminadamente, e só ajudar quando convém a você, não sendo atitudes de amor.

    Já parou para pensar, que muitas vezes estamos tão distantes das pessoas que estão mais perto de nós?

    O pior de uma pessoa religiosa, é ter suas atividades, suas reuniões com sua “liderança”, seus “ritos” religiosos, e considerá-los mais importante do que uma pessoa que está necessitando de sua ajuda, ao ponto que não poder sacrificar nem uma dessas atividades “tão importantes” em prol de um necessitado, que pode ser uma pessoa conhecida ou até mesmo um parente ou amigo.

    Quantas vezes, passamos por um lugar, ou alguém que verdadeiramente que poderíamos ajudar, mas estamos atrasados para o “culto” que não dá tempo de servir à quem está precisando? Mas na igreja, levantamos a mão, oramos e continuamos com nossa vida “piedosa”.



    Quando Jesus cita o samaritano, ele vai na “jugular” do doutor da lei, pois os sacerdotes e levitas, representam (contextualizando) os cristãos “evangélicos” os crentes (assembléianos, presbiterianos, batistas, neopentecostais, pentecostais, luteranos, anglicanos, etc), já o samaritano, um mestiço, que sua crença é conflitante com a dos sacerdotes e levitas, pois têm influência de outras religiões, como podemos citar o catolicismo romano, muito influenciado pelo paganismo, o espiritismo que mescla os ensinamentos de Jesus e os ensinos espíritas, deturpando a Bíblia sagrada para embasar seus ensinos heréticos, etc.

     O que Jesus está ressaltando aqui com o samaritano, não é a sua crença, pois Jesus logicamente discordava deles, pois era Judeu, mas sim a sua atitude como exemplo para os tais religiosos, que supostamente colocava sua “religiosidade” acima da vida humana.

    Cristo, através desta parábola revela que o amor a Deus se dá através do nosso amor ao próximo, e para isto, TEMOS QUE NOS FAZER PRÓXIMOS DAS PESSOAS QUE ESTÃO PERTO.

    Se fazer próximo nem sempre é fácil, e na maioria das vezes é muito difícil, pois temos que sair da nossa zona de conforto para podermos ter a atitude de amar. Foi assim com o SAMARITANO, pois, estando também de viagem, parou, fez os primeiros socorros, colocou aquele homem na sua condução e o levou para um lugar onde receberia cuidados e pagou a conta.

   Portanto se fazer próximo é TER ATITUDE DE AMOR:

- Ter disposição de sair do seu lugar confortável;
- Gastar tempo com esta pessoa: ouvindo, conversando, fazendo algo que ela precisa ou gosta;
- Envolve recursos financeiro;
- Muitas vezes requer disposição de cuidados duradouros, necessitando de paciência.
- Principalmente, precisa ter COMPAIXÃO!!! Misericórdia da outra pessoa.

Fazer o bem aos que gostamos, é cômodo, a pessoa pode retribuir, afinal de contas, como diz um ditado popular: “Uma mão lava a outra e as duas lavam os pés”.

Quando temos atitudes de amor com uma pessoa que não gostamos, verdadeiramente estamos colocando na cruz o nosso EU: nosso egocentrismo, egoísmo, nossa avareza. Nos tiramos do centro do trono do nosso coração e colocamos CRISTO, no trono de nossa vida, e aí , e somente com Ele reinando em nós, é que poderemos verdadeiramente ter uma atitude de AMOR GENUÍNO.

Um exemplo é o nosso Deus: Nem todo mundo tem intimidade com Ele, porém todos são amados por Ele:

Podemos observar que o Sol e a Chuva, abençoam tanto a Justos como a Injustos;

A terra abençoa cristãos , mulçumanos, espíritas e induístas.

Ou seja, o serviço de Deus, atinge salvos e não-salvos, pois Ele não faz acepção de pessoas.

      O fato é que se realmente somos filhos de Deus, em Cristo Jesus, então amaremos a Deus de todo o nosso coração, ao próximo como a nós mesmos, e isto se dá quando a nossa fé é expressada em nossas atitudes, e a expressamos quando o nosso amor A DEUS é visto em nossas atitudes para com os que nos rodeiam, é quando nos fazemos próximos das pessoas que estão perto de nós
     Em um mundo onde cada um vive a sua vida e não se importa, verdadeiramente, com a outra pessoa, onde o amor está esfriando, a compaixão cada vez menor, o egoísmo imperando, a por incrível que pareça, o número de religiosos aumenta, só que este número de pessoas que dizem que professam uma fé, e não tem impacto relevante quanto à influência no número de criminalidade, de roubos, extorsões e fraudes, onde estão realmente estes religiosos?
     Precisamos mais de Cristo e menos de cristianismo (forma de religião), precisamos mais de vida e menos de ritos vazios e meticulosos, precisamos menos de templos luxuosos e sim de investimento que influa na realidade das pessoas, aí sim, algo começará a mudar.
     Mudar o mudo, conquistar uma geração, são discursos motivacionais e utópicos, que se não forem regados às simples atitudes de investimento verdadeiro, de cada um de nós, do governo e principalmente das igrejas institucionalizadas, principalmente na área social e espiritual, será apenas um discurso vazio de quem quer se promover ou esboçar uma espiritualidade e uma piedade falsa, onde por traz está escondida é avareza e egocentrismo, sentimentos que não agradam a Deus e não expressam o amor genuíno.


Que o SENHOR, possa derramar em nossos corações, seu amor genuíno, operando em nós o seu querer e o seu realizar, e que possamos nos arrepender das nossas inúmeras atitudes de falta de amor, e começarmos assim, a amar mais e mais pessoas, para que, realmente através da demonstração do amor verdadeiro e puro impactar uma geração, como os pais da igreja de Atos 2, fizeram no primeiro avivamento da Igreja de Cristã.

Então, demonstramos que participamos do Reino de Deus, e portanto, da Salvação, quando a nossa Fé e demonstrada em nossas Atitudes.

Shalom Adonai

Leumane Rabelo









terça-feira, 10 de maio de 2011

AUSÊNCIA DE POSTAGENS

    Paz,

    Caros amigos, estava passando por um processo de mudança de residência meio complicado, foram alguns dias procurando apartamento, não foi fácil, é que temos  uma poodle chamada Irislene, e a maioria dos apartamentos não podia ter animal de estimação (foi uma grande peregrinação, aff), não foi fácil conciliar serviço e procura... encontramos uma bom apartamento, estamos morando há 01 semana, e agora é que estamos conseguindo respirar...
   Alguns assuntos que pretendo abordar em breve:

a)  Quando somos distantes do próximo, mesmo estando perto?
b)  Homoafetividade  - evolução da sociedade ou avanço do sistema do anti-cristo?
c) Abuso de Autoriade Espiritual - Muito interessante e que tenho pesquisado bastante,  só q esta postagem demorará um pouco a ser postada pois estarei revisando alguns tópicos e atualizando algumas pesquisas.

 Espero vê-los por aqui, sugerindo assuntos e contribuindo com seus comentários, afinal de contas, o motivo deste blog é COMPARTILHAR!!!

 Um abraço!!!

 Shalom Adaonai