LIBERDADE DE EXPRESSÃO



LIBERDADE DE EXPRESSÃO

É importante esclarecer que este BLOG, em plena vigência do Estado Democrático de Direito, exercita-se das prerrogativas constantes dos incisos IV e IX, do artigo 5º, da Constituição Federal. Relembrando os referidos textos constitucionais, verifica-se: “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato" (inciso IV) e "é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença" (inciso IX). Além disso, cabe salientar que a proteção legal de nosso trabalho também se constata na análise mais acurada do inciso VI, do mesmo artigo em comento, quando sentencia que "é inviolável a liberdade de consciência e de crença".

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Aprendendo sobre os DONS ESPIRTUAIS

DONS ESPIRITUAIS

TEXTOS CHAVES:

E a graça foi concedida a cada um de nós segundo a proporção do dom de Cristo. Por isso, diz: Quando ele subiu às alturas, levou cativo o cativeiro e concedeu dons aos homens. (Ef 4.7,8).

1 Co 12. 1,4,5,7,8-12,14,15,17, 24,25, 28-31

Rm 12:3-8  ;  Ef 4:11


INTRODUÇÃO


     No capítulo 12 de 1 Corintios, o Apóstolo Paulo, vem corrigir alguns erros que estavam acontecendo naquela comunidade de fé com respeito aos dons espirituais, onde, esta comunidade estavam vivendo uma grande manifestação dos dons, porém, muitos estavam os utilizando de maneira errônea visando a ostentação e o espetáculo.
   O Estudo dos Dons Espirituais é muito empolgante, pois adentramos numa realidade “mística” do Evangelho, de algo que se faz dentro de nós a partir do nada; também empolgante, pois deslumbramos capacidades e poderes que excedem nossa compreensão, que estão além de nós mesmos e que às vezes experimentamos em nossa própria existência. Some-se a isto a obscuridade que reveste o assunto, as polêmicas em torno do entendimento correto dos dons do Espírito e suas diversidades.
    Estudar os Dons Espirituais é algo muito amplo, pois é um assunto que possui vários aspectos, vertentes, que precisam ser examinados. Dentre estes aspectos podemos perguntar: Quantos dons existem na Bíblia? Quantos são contemporâneos? Pode-se perguntar ainda: Quais os tipos de dons? Que categoria existe entre eles? Como se classificam? O que significa cada um deles? Estas são algumas perguntas que revelam a multiplicidade de portas de entradas para o estudo dos dons.
   Diante deste quadro, cremos ser de grande importância compreender bem o ensino bíblico à respeito dos dons espirituais. Tomando a primeira carta de Paulo aos Coríntios, cap 12, temos as seguintes razões para este estudo:

1) Discernir entre os verdadeiros e os falsos carismáticos (possuidores de dons);

2) Entender de onde e de que forma se procede os dons;

3) Verificar a variedade dos dons e a “importância” de cada um;

4) Entender para que serve os dons;


1) Definição de Dons


a) Natureza dos Dons - Ef 4:7,8 / 1 Co 12:11

   Os dons não surgem do nada, como novidade no Novo Testamento, são antes manifestações conhecidas desde o Antigo Testamento, na sua maioria. A diferença reside na freqüência operacional deste na vida da comunidade de fé. Enquanto no Antigo Testamento se presenciavam manifestações esporádicas, no Novo Testamento constituem a base de dinamismo, serviço e unidade dentro do Reino de Deus.
   Portanto, a natureza dos dons, procede UNÍCA E EXCLUSIVAMENTE DE DEUS. Isto significa, que uma pessoa, só poderá ter um dom se Deus assim o lho der.
   Cabe ressaltar, que na disposição das funções trinitárias (Trindade: Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo), o ESPÍRITO SANTO é o encarregado na distribuição dos dons. ( 1 Co 12:11)
Uma questão importante, é se uma pessoa não crente pode ou não ter dons do Espírito Santo.

Segundo o teólogo reformador João Calvino “Pois ninguém , que fala pelo Espírito de Deus, pode amaldiçoar a Cristo; em contrapartida, ninguém pode honrar a Cristo, exceto pelo Espírito de Deus. Afirmar que Jesus é anátema significa pronunciar blasfêmia contra ele. Afirmar que Jesus é Senhor significa falar dele com honra e reverência, visando a exaltar sua majestade”... Neste ponto, Calvino afirma que uma pessoa, no que diz respeito à influência do Espírito Santo, pode até cantar louvores a Jesus e honrá-lo com lábios, cita ainda o exemplo de Judas Escariotes, isto significa que tem um dom de mero conhecimento factual (=intelligentiae), porém o dom da regeneração é quando a pessoa é realmente regenerada, nascida de novo, pelo Espírito Santo.

     Outra prova, bíblica, de que uma pessoa pode manifestar os dons do Espírito Santo, e não ser salva, é em Mateus 7:21-23.
    Cabe ressaltar aqui, que em via de regra, os dons são dados aos que realmente são regenerados pelo Espírito de Deus.
     A obra salvífica nos reconciliou com Deus e com o nosso próximo, derrubando a barreira da inimizade e da desigualdade (Ef 2.11-22). Todavia, é interessante observar que todas estas bênçãos nos foram asseguradas pela inserção do Espírito em nós, o qual nos redime e nos unifica em Cristo (Ef 1.13, 2.18).
     A redenção o Espírito aplica em nós através da regeneração e a unidade e aperfeiçoamento do Corpo de Cristo por meio dos dons, administrados soberanamente por Ele.


b) Definição

   Como vimos, os dons espirituais são resultados direto dos propósitos salvíficos de Deus desde o Antigo Testamento, não sendo uma espécie de manifestação nova no Novo Testamento, mas apenas cumprimento de profecias veterotestamentárias.
   A palavra grega de onde deriva o termo “dons” é carisma,twn, “charismáton”, referindo-se a “dons da graça de Deus”, e que portanto, não é resultado do nosso merecimento, nem alguma forma de recompensa por nosso esforço na fé.
Com base no que vimos, podemos, agora, definir dons como:

 
“ a capacitação variada e diversificada dada por Deus ao seu povo, por meio da ação e administração soberana do seu Espírito, a fim de promover a sua glória no mundo, revelando e executando sua vontade, e a unidade e aperfeiçoamento do Corpo de Cristo no serviço prestado ao seu Deus. “Um dom espiritual, então, é mais do que uma possessão, é um canal através do qual o Espírito Santo ministra para Sua igreja. Isto significa que Ele escolheu edificar a Igreja.”

(Fred G. Zaspel, Dons Espirituais, in: http://www.monergismo.com/textos/dons_espirituais/dons1_zaspel.htm

2) Algumas distinções necessárias

i) Dons do Espírito e Dom do Espírito

    Os dons do Espírito não são iguais ao dom do Espírito. Em Atos 2:38 Pedro diz para aqueles que inquiriram sobre a salvação, “Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para remissão de vossos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo”. O “dom” (singular) do Espírito é simplesmente o próprio Espírito Santo. O próprio Espírito Santo era o Dom prometido para todos aqueles que cressem em Jesus. Jesus falou disto em diversas ocasiões. João 7:38-39 registra uma dessas.

 
ii) Dons e Fruto

   Nem devemos confundir os dons do Espírito com o fruto do Espírito. Os dons são serviços para serem prestados aos outros; “fruto” fala das graças ou traços característicos de uma pessoa habitada pelo Espírito Santo. Quando o Espírito de Deus toma residência num homem, Ele não somente o capacita para servir, mas também começa a cultivar a santidade, a evidência de que é um solo profundo, o “amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio” (Gálatas 5:22-23). Tanto o fruto como os dons são essenciais. Ambos são manifestações da habitação do Espírito. Mas os dois não são a mesma coisa.

iii) Dons e Talentos

    Qual a diferença entre um dom e um talento? É freqüentemente dito que nós nascemos com certos talentos, habilidades naturais, mas quando nascemos de novo é nos dado dons espirituais — talentos sendo naturais e dons sendo sobrenaturais. É interessante que tal brilhante distinção nunca é descrita nas Escrituras. Ela é freqüentemente inferida ou apenas presumida, hoje, mas nunca declarada dessa forma nas Escrituras. E com todos os fatos examinados, parece que esta distinção é inútil e difícil, se não impossível, de se demonstrar.

Exemplo: Gálatas 1:15-16, por exemplo, declara, efetivamente, que Paulo foi dotado para pregar desde antes o seu nascimento. Mas este dom, obviamente, não foi exercitado até muitos anos depois. Certamente, ele, sem dúvida, pregava e ensinava antes de crer, mas tal pregação ou ensino recebeu inteiramente uma nova dimensão quando ele foi salvo. Ele tinha o dom (talento) desde o começo; ele se tornou “espiritual” quando ele se tornou espiritual. (Um homem “espiritual” é um cristão. Esta é a terminologia de Paulo em 1 Coríntios 2:14-15). Seus dons (os quais, sem dúvida, foram soberanamente dados também) “naturais” se tornaram espirituais simplesmente porque ele mesmo se tornou espiritual.



CONTEXTUALIZAÇÃO: qual é a diferença entre o que o seu professor de Escola Dominical faz para você todas as manhãs de Domingo e o que seu professor da faculdade lhe faz? A diferença é óbvia: o ensino do seu professor de Escola Dominical, ou do seu pastor — embora o mesmo talento, dom, possa ser usado numa sala de aula secular — tem uma dimensão totalmente diferente. Este ensino é espiritual e ministra para a igreja. O talento é o mesmo, mas recebeu uma nova dimensão e uma nova capacidade — uma capacidade para as coisas espirituais. Muitos professores se tornaram “espirituais” e assim ganharam a capacidade para ministrar para a igreja com o mesmo talento, o mesmo dom, que ele tinha desde o começo. Este talento simplesmente se tornou aprimorado em sua capacidade de servir à igreja eficazmente. Tornou-se espiritual.

   Assim o contraste não é absoluto; nem há distinções necessárias. Deus sabiamente e providencialmente equipa no nascimento; a dimensão espiritual é adicionada no novo nascimento, mas o talento em si mesmo é basicamente o mesmo.

iv) Importância e Hierarquia com relação aos Dons

    No texto de 1 Co 12.4-6 o apóstolo Paulo designa os carismas com três adjetivos diferentes os quais lhe atribuem propósitos. É importante frisar que tais adjetivos não se referem à classificação dos dons, mas aos propósitos que cumprem:

a. diakoniw/n, diaconion, diaconia (v.4). Como temos dito, os dons tem como propósito principal o serviço ao Corpo de Cristo. Através dos dons que o Espírito nos outorga temos a oportunidade de ajudar a comunidade de fé em Jesus a crescer, se desenvolver e aperfeiçoar, preservando a unidade. Os carismas devem criar “liga” na igreja, e não divisões.

b. evnerghma,twn, energemáton (v.5). Esta palavra grega refere-se a energia, força. Os dons servem ao propósito de energizar, ou dar força, à Igreja no cumprimento de sua missão. Por isso são entendidos como capacitações especiais do Espírito.

c. fane,rwsij, fanerois (v.6). Por fim, os dons têm a finalidade de “manifestar”, ou “fazer visível” o serviço prestado na comunidade na vida um do outro. Ou seja, eles têm por finalidade se manifestar na vida do outro, à serviço do outro.

v) Hierarquia com relação aos Dons

    Considerando a diversidade dos dons por causa das necessidades do Corpo de Cristo, podemos dizer que todos os dons são importantes, não havendo entre eles nenhum que seja insignificante. Todos são úteis e proveitosos.
   Todavia, tomando como referência a abrangência, existem dons mais importantes e menos importantes. Daí a razão do apóstolo Paulo insistir na necessidade de mostrar interesse em torno dos “melhores dons”. No final do cap. 12, vv.27-31, ele estabelece uma ordem hierárquica quanto aos carismas. É interessante observar que:

a. A lista não está completa, sendo tomado apenas alguns exemplos dentro da ordem que se estabelece.

b. A prioridade apontada se volta para os dons de maior abrangência (o corpo como um todo), na comunidade, indo depois para aqueles que atendem parte do corpo, até chegar naqueles que são individuais.

c. Dentro desta organização hierárquica o dom de línguas é o último, por sua pequena abrangência de serviço.

d. Apesar da hierarquização funcional, todos os dons são importantes para a Igreja de Cristo Jesus, não devendo nenhum ser desprezado.


3) Os Dons e suas Funções

Que “a quádrupla divisão de dons de fundamento, sustentação, serviço e sinal reconhece ainda mais a importante distinção entre os dons de fundamento temporários e os outros dons de sustentação que são permanentes, sendo antes uma parte da fase superestruturada da igreja, do que de sua fase fundacional de edificação” (Zaspel).

    Além disso, esta divisão distingue bem entre o que é o fundamento bíblico-teológico da Igreja (profetas e apóstolos) e aquilo que deve ser o trabalho de edificação/sustentação que decorre deles. Por fim, podemos dizer que esta divisão atende melhor à perspectiva da funcionalidade dos dons dentro do corpo de Cristo.
   Portanto, é melhor estudarmos os dons espirituais a partir da quádrupla distinção e as suas implicações para a vida da Igreja.

 RELAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DOS DONS


Textos: Romanos 12:3-8 ;   1 Corintios 12:8-11 e 28  ;   Efésios 4:11

FUNDAMENTO SUSTENTAÇÃO SERVIÇO SINAL


01 - FUNDAMENTO

Apóstolos
Profetas

02 - SUSTETAÇÃO

Evangelização
Ensino
Pastor-Mestre Liderança

03 - SERVIÇO
Governo
Exortação

Contribuição
Socorro
Misericórdia
Ministério (Serviço) Sabedoria

04 -  SINAL

Sabedoria
Conhecimento
Discernimento de espíritos
Milagres
Curas
Línguas
Interpretação de línguas

FUNÇÕES

a. Dons de Fundamento  -  Apóstolos e Profetas: esses dons não existem mais no sentido que o Novo Testamento os revela, pois a eles cabia a fundamentação bíblico-teológica da caminhada do povo de Deus. Era principal função daqueles que tinham tal dom a revelação da Palavra de Deus. Daí porque se diz que a Igreja de Cristo se fundamenta nos ensinos dos profetas e apóstolos, sendo ela mesma considerada uma Igreja Apostólica. Podemos encontrar variações destes dons em nossos dias, tais como a obra missionária e a pregação, mas de forma alguma se confundem com aquilo que estes carismas representavam para a Igreja neotestamentária.

b. Dons de Sustentação: evangelistas, pastores-mestres, ensino: são dons presente na vida da Igreja que procura expandi-la (evangelistas), fundamentá-la (ensino) e apascentá-la (pastor-mestre), a partir daquilo que foi ensinado pelos profetas e apóstolos, contextualizando a comunidade segundo a sua própria época de existência.

c. Dons de Serviço: carismas que dinamizam a vida do corpo de Cristo dando-lhe ordem, organização e praticidade, promovendo a unidade da Igreja através do serviço mútuo.

d. Dons de Sinais: têm por finalidade revelar a glória e o poder de Deus ao mundo segundo as necessidades de cada época e da comunidade. Não são dons comuns, nem freqüentes, porém, esporádicos e passageiros, cumprindo com propósitos específicos.

 OUTRO ASPECTO SOBRE OS DONS

Manifestos


Conceito:  Trata-se de dons que você já usou muitas vezes e que, de certa maneira já foram confirmados. É muito provável que os seus dons estejam de fato nessas áreas. Se você assumir alguma responsabilidade na igreja deve fazer o possível para que seja no exercício de dons correspondentes a essas áreas.

Latentes

Conceito: Os dons considerados latentes são aqueles com os quais você deveria fazer experiências e testes agora. Somente assim você irá descobrir se um deles faz parte, de fato, do seu conjunto de dons. Se houver uma oportunidade de realizar uma tarefa em que esses dons serão usados, aceite o trabalho.

 MANIFESTOS

1. Organização – esse dom capacita cristãos a entender os objetivos para áreas específicas do ministério e elaborar planos eficientes para alcançar esses objetivos. 1. libertação – esse dom capacita cristãos a ajudar pessoas que sofrem com opressões demoníacas a experimentarem libertação.

2. conhecimento – esse dom capacita cristãos a descobrir, coletar, analisar e formular informações e idéias que são importantes para o bem da igreja. 2. cura – esse dom capacita cristãos a servir como instrumentos por meio dos quais Deus restaura a saúde de pessoas doentes sem o uso dos meios da medicina.

3. ajuda – esse dom capacita cristãos a colocar suas próprias capacidades a serviço de outros cristãos, de modo que estes possam usar seus próprios dons de modo mais eficaz.,

4. sofrimento – esse dom capacita cristãos a sofrer pela sua fé mantendo uma disposição alegre e vitoriosa. 3. pastoral – esse dom capacita cristãos a assumir, a longo prazo, responsabilidade pessoal pelo bem espiritual de um grupo de cristãos.

5. hospitalidade – esse dom capacita cristãos a manter sua casa aberta e receber, de forma calorosa, pessoas que necessitam de hospedagem e alimentação. 4. missionário – esse dom capacita cristãos a usar seus outros dons em um contexto cultural diferente.,

LATENTES

1. aconselhamento – esse dom capacita cristãos a servir outros por meio da consolação, exortação e encorajamento, de modo que eles experimentem ajuda e cura.,

2. ensino – esse dom capacita cristãos a comunicar verdades relevantes para a saúde da igreja, de tal maneira que outros aprendam.,

3. milagres – esse dom capacita cristãos a servirem como instrumentos por meio dos quais Deus realiza obras poderosas que rompem as leis da natureza.,

4. profecia – esse dom capacita cristãos a receber e comunicar uma mensagem de Deus para o seu povo por meio do Espírito Santo.

5. serviço – esse dom capacita cristãos a reconhecer onde algo deve ser feito e colocar-se à disposição para o serviço.

6. discernimento – esse dom capacita cristãos a discernirem se um determinado comportamento tem origem divina, humana ou demoníaca.,

7. misericórdia – esse dom capacita cristãos a, por meio de ações práticas, demonstrar empatia para com aqueles que estão com problemas físicos, emocionais ou psíquicos. 10. fé – esse dom capacita cristãos a discernir a vontade de Deus para o desenvolvimento futuro do ministério com um grau incomum de confiança.,

8. sabedoria – esse dom capacita cristãos a ajudar pessoas a aplicar conhecimentos existentes a situações específicas.,

9. interpretação – esse dom capacita cristãos a reproduzir numa língua conhecida uma mensagem que alguém apresentou em línguas.,

10. liderança – esse dom capacita cristãos a estabelecer objetivos para a igreja, e comunicá-los aos outros de tal forma que trabalhem voluntariamente para alcançar esses alvos.


CONCLUSÃO

           Portanto, vimos a importância do correto entendimento bíblico a respeito dos Dons, onde, podemos ressaltar:

1) O cuidado para discernirmos os verdadeiros e os falsos carismáticos (que possuem dons espirituais);

2) Os dons procedem do Espírito Santo, soberanamente, para que haja edificação para o Corpo de Cristo;

3) Os dons devem nos unir, visão a UNIDADE do CORPO e não causar separação (1Co 12:26);

4) Todos os dons têm sua importância em comum, porém quanto à amplitude e responsabilidade não podem ser considerados igualmente.

5) Existe uma variedade de dons e que como integrantes do corpo de Cristo, TODOS possuem, ao menos 01 dom que pode ser usado em favor igreja.

    Longe da intenção de banalizar qualquer prática por mais que equivocada esteje, o estudo  a observânca criteriosa da Bíblia, gera-se como consequencia uma forma de pontuar, em amor, algo que está em discordância com as Escrituras Sagradas, tendo como pressuposto, que Elas (as Escrituras), têm a palavra final a respeito de tudo na vida de um cristão genuíno. 
    Cabe ressaltar, uma negligência quanto ao correto ensino Bíblico sobre os Dons, vimos em alguns lugares, o que pode ser chamado de "meninice" e até "carnalidade" com relação a este assunto, um emocionalismo exacerbado que deve ser revisto por muitos, e pedir a Deus para lhos darem entendimento da verdadeira motivação de seus corações quanto à expressão dos dons Espirituais, para assim, o nome do SENHOR seja cada vez mais engrandecido e glorificado.

SHALOM ADONAI

Leumane Rabelo

Fontes:

Artigo do Rev . Airton Williams, Igreja Episcopal Carismática do Brasil.
http://www.monergismo.com/textos/dons_espirituais/dons1_zaspel.htm
Comentário Bíblico, 1 Coríntios – João Calvino, Ed. Paracletos.

Um comentário:

  1. Estão de parabéns pelo artigo. Excelente material para estudo. Principalmente a distinção entre Dons e Dom do Espirito. Bem como o entendimento entre Dons e Talentos que não conseguia entender em muitos livros que tratavam do assunto.

    ResponderExcluir